quarta-feira, 16 de agosto de 2006

The Colbert Report





Stephen Colbert, brincando, fala o que nenhum jornalista poderia falar de verdade. E é engraçado. Check it out. Outro vídeo muito bom é o da Coca Cola Católica, right here.

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Tomismo Analítico

Como muitos, também havia concluído que o Séc. XX havia sido um século perdido para a filosofia. A que foi feita, além de muito ruim, era destrutiva, não só de idéias, mas de pessoas. Afinal, foi o século em que os intelectuais se venderam, conforme celebrizado em “A traição dos cléricos”, de Julian Benda. Que traição é essa? Do principal compromisso do intelectual: com a verdade. Esses intelectuais fazem renuncia do juízo moral e de busca da  verdade em nome de um compromisso ideológico. Foi exatamente isso que Geroge Orwell apontou como o papel do intelectual totalitário em “1984”, aquele que tem como único objetivo servir ao partido.


Claro que existe a exceção. E chama-se Tomismo Analítico. Esta escola procura unir o pensamento de São Tomás de Aquino com os avanços da filosofia analítica moderna. Pouco se fala disso no brasil. Na verdade, de acordo com o Google, um sujeito só. O centro propagador dessas idéias é a Inglaterra, especificamente a universidade de Oxford. Trata-se de uma das mais antigas universidades da Europa, fundada pela Igreja Católica, como pode ser visto por este mapa. A mesma universidade que tem um dos ateus militantes mais agressivos também tem um dos filósofos católicos mais importantes, Peter Geach. Nada tão surpreendente, considerando-se que, em sua lista de notáveis, esta universidade conta com C. S. Lewis, J. R. R. Tolkien, sete santos, incluindo Thomas Moore, dezoito cardeais, entre eles John Cardinal Newman, e um papa. Compare isso com uma universidade brasileira. Impressionante.


De qualquer modo, Peter Geach realmente é sensacional:


"He defends the Thomistic position that human beings are essentially rational animals, each one miraculously created. He dismisses Darwinistic attempts to regard reason as inessential to our humanity, as "mere sophistry, laughable, or pitiable." He repudiates any capacity for language in animals as mere "association of manual signs with things or performances."