quinta-feira, 28 de julho de 2005

Cool

Wanting to use as many practical effects as possible, Christopher Nolan told the production crew that he wanted the Batmobile to actually do its own stunts without camera trickery, CGI or models, and as a result, the Batmobile built for the movie could take sharp turns at 60 miles per hour, brake to a complete stop on a moment's notice, and could even go into a rampless jump, clearing up to 40 feet in the air.


Agora sim, um Batmóvel de verdade. Os efeitos de computador se tornaram algo completamente saturado. Conforme já foi dito, George Lucas mudou o conceito de efeitos especiais. Já que existem efeitos de computador em todas as cenas, deixaram de ser especiais. Especialmente os de computador, antes raros e interessantes, agora estão batidos. Muito mais interessante é um filme com coisas reais, mas fantásticas. Esses se tornaram os novos efeitos especiais. Alias, o fato de que Batman Begins tem uma trama interessante, coerente e estimulante parece ser o efeito especial mais raro no cinema atualmente. Ponto para o filme!



Todo o discurso do Bruce Wayne sobre a maneira que ele pode se tornar um símbolo incorruptível, mais do que si mesmo, ao assumir o manto do Batman torna o filme mais interessante do que quase tudo que tem sido produzido por ai.




Questão

Nos dia de hoje, o que assusta mais num blog?



( ) a - Foto de uma mulher gótica chupando o sangue do próprio pulso com corvos mutantes fazendo sexo com uma sereia ao fundo



( ) b - Hauahuauaua gente que axa taum legaum ixcrever axim



( ) c - Comentários esquerdóides analizando posts alheios



( ) d - Imagens, letras de música e comentários sobre um ator ou banda musical



( ) e - Posts como este


domingo, 24 de julho de 2005

Alguns Links

* Anunciado novo filme live-action dos Transformers a dirigido por Micheal Bay. Video com algumas cenas o e site oficial, com direito a re-mix da música original. Man, um Transformers live-action produzido pelo Spielberg é alguma espécie de sonho nerd dos anos 80.



* Essa é para os estressadinhos.



* Uma banda que toca musicas de jogos antigos.



* Esses documento não prova nada! Clique no link, pegue o filme Batiman feira de fruta.

sexta-feira, 22 de julho de 2005

As aventuras de Random Thompson, detetive particular

Meia noite. Beco do Oeste. Um buraco sujo cheio de maltrapilhos que vagam pela vida sem sentido. O cheiro de comida barata emana das chaminés das cozinhas de grotões pustulentos. Meu tipo de lugar. Aqui fica o meu esconderijo, meu reduto, meu escritório.



_ "Senhor Thompson, meu nome é Marcus Valderdayl. Preciso de seus serviços."



Valderley. Laia lastimável de ricaços metidos do lado leste, com suas roupas empetecadas e carrros cromados com detalhes em lima-limão. Valderley. Lembrarei desse nome.



_ "Pois não, Sr. Valderley. Diga-me o que precisa. Sou-lhe todo ouvidos"



_ "É Valderdayl... Dei-o, entendeu?", diz-me Valderley, fazendo biquinho.



_ "Não me interesso por sua vida sexual, mas, como queira, Valderdayl. Diga-me o que o traz ao nosso canto sujo da cidade."



_ "Pois bem, Sr. Thompson. É isto que me traz aqui é uma questão de família."



_ "Seus parentes?"



_ "Não desse tipo de família", diz Valderdayl, tirando uma meleca, "mas de outra, falo de outro tipo de serpente, falo da mafia."



Tudo que eu precisava. Ricos melequentos e mafiosos cruentos.

Que fofo

quinta-feira, 21 de julho de 2005

A ditadura do meio termo

Uma das posições mais extremadas existentes é a posição do meio termo. Sempre querem um meio termo. Vêm armados com um arsenal de clichês. A turma do deixa disso, dos panos quentes. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Tudo em moderação. Nem oito nem oitenta. E por ai vai.



Comportamento patológico que chega às raias do surrealismo. Você afirma que 2+2=4. Outro, por que motivos sejam, diz que 2+2=5. A turma do meio termo que te convencer que, na verdade, a reposta certa é quatro e meio.



São sempre manipulados pelo lado que está errado. Errar é fácil, acertar é difícil. O meio termo entre o erro e o acerto ainda é um erro. Querendo-se a reposta de dois mais dois, quatro e meio é tão errado quanto cinco. A turma do deixa disso entrega o que é certo de mão-beijada em nome de uma vaga noção de tolerância e diversidade. Tudo isso se encaixa no esquema de ditadura do relativismo, termo cunhado pelo Cardeal Ratzinger. Quem acredita em algo de maneira clara e madura é tomado por fanático. Em resumo, os relativistas fanáticos não aceitam que alguém não seja relativista.



Existe uma anedota no mundo jurídico que sempre existe uma teoria mista. Se você não conhece nenhuma teoria sobre um tema, você favorece a teoria mista. Porque sempre tem uma teoria mista. Alias, praticamente só existe a teoria mista. Talvez seja um cacoete de quem leu Hegel e, tragicamente, levou a sério essa patuscada de tese, antítese e síntese. Ostensivamente encontra-se um semiletrado pedindo que você deixe disso, porque sempre tem um meio termo. Um meio termo entre a verdade e a mentira é outra mentira, Dr. Mirandinha!



O mundo vive na teoria mista. Você vive na teoria mista, e nem sabia. As revoluções liberais deram a todos direitos fundamentais inalienáveis na forma de restrições ao poder Estatal. As liberdades de locomoção e expressão indicam que o Estado deve abster-se de praticar ações que lhe tolham esses direitos. Os direitos sociais, contudo, como o nome indica, vem do socialismo, e consistem em ações que o Estado deve e pode exercer para tolher seus direitos individuais em nome de direitos coletivos. Forcosamente quem decide o que o coletivo quer? O estado. Pronto, os direitos coletivos erodem os direitos individuais. Você tem direito à propriedade, a menos que o Estado decida que é melhor toma-la de você em nome da sociedade. Você tem direito aos frutos do seu trabalho a menos que o Estado resolva tungar metade do que ganha com impostos, em nome, claro, do coletivo.



Nem os EUA estão a salvo, pois recentemente a corte suprema deles tomou uma decisão pela qual o Estado pode confiscar propriedade e entrega-la a grandes empresas caso isso vá produzir mais impostos. Isso foi uma derrota do capitalismo porque erode o direito de propriedade privada. Foi uma vitória do socialismo. Mas é difícil explicar isso no Brasil, que confunde capitalismo com grandes empresas e socialismo com povo. Quando o governo pega metade do que um honesto trabalhador ganha em nome de impostos diretos e indiretos, isso é socialismo.

quinta-feira, 14 de julho de 2005

Imagine só, Sr. Mirandinha

Não diga, Sr. Astolfo.



Oh, mas o digo, Sr. Mirandinha. Pois há coisas que precisam ser ditas. E dize-las constitui a antítese de não dize-las.



Então diga, Sr. Astolfo.



Digo, oh, se digo, Sr. Mirandinha. Pois imagino o Sr., obviamente uma pessoa culta, inteligente, um homem deste mundo, tolerante e aberto a diversidade, cosmopolita, que coisa.



O Sr. me envaidece, Sr. Astolfo. Mas, chegando à questão.



Uma loucura, uma loucura, eu te digo. Imagine que hoje, em pleno Séc. XXI, onde o homem já foi até a lua, imagine só.



Sim, Sr.



Como pode ela vir me impor um moralismo intolerante, imperialista, misógino, como pode, Sr. Mirandinha?



Não sei como pode, Sr. Astolfo. É caso de estudo, sem dúvida!



A que ponto chegamos, Sr. Mirandinha! Eis que eu demonstro de maneira cabal e científica, C.Q.D. ali no ato, que o ato outro porquanto ali presenciado era tão somente a culminação invariável de fatores explanáveis naturalisticamente.



Sem dúvida, sem dúvida.



E ela ousa sim, ousa negar este entendimento moderno, progressivo, multilateral, e vir impor sua verdade.



Que audácia.



Sim, audácia! Uma imposição unilateral. Imperialismo moral, é o que é. Como pode ela achar que pode impor seus conceitos medievais de moralidade aos demais outros tais quais como a minha pessoa? Eminha individualidade de ser humano, enquanto gente, ora homem, cidadão? Onde está a cidadania? Onde isso vai parar?



Pois todo homem culto sabe que verdade é coisa que não existe, que tem peitos caídos.



Sim, caídos. Mas, cá entre nós, Sr. Mirandinha, nem os da Julia nem os da Mônica o são, hein? (faz o gesto típico de fonk fonk com as mãos)



Oh se não o são, Sr. Astolfo. (também)



***



Por uma questão de elegância intelectual, escrevi essa resposta antes de ler o post em si, que, agora, pretendo fazer.


terça-feira, 12 de julho de 2005

Confusão Clerical

O que um católico deve fazer quando vê:


  • Padres que celebram casamento de pessoas abertamente não-católicas? Pessoas que apenas são batizadas, se muito, que podem nem ter 1ª comunhão, crisma, e até são adeptos de outras religiões e seitas.

  • Bispos que dão comunhão a pessoas que dizem que são tão perfeitas que não precisam confessar apenas porque são celebridades ou políticos.


Afinal de contas, se a Igreja não exige nada, nem comunhão, nem crisma, nem confissão, para que alguém deveria cumprir as normas? Os padres não exigem, os bispos também não. Depois reclamam que o Brasil tem muito católico não-praticante. A pergunta, claro, é retórica. Mas o exemplo deveria vir de cima.

sexta-feira, 8 de julho de 2005

Defenda a verdade, odeie a mentira

A Europa esta sitiada, e aparenta perder capacidade de reagir. Vejamos se dessa vez é diferente. A guerra do Iraque não se encaixou nos padrões de guerra justa, mas isso de nenhuma maneira justifica os atentados. Isso é puro relativismo. Não adianta vir condenar os terroristas e, ao mesmo tempo, concordar com eles e fazer propaganda de sua causa.



Tal atitude é, infelizmente, endêmica nos brasileiros e no mundo moderno, no sentido pejorativo do termo, que têm dificuldade de ver culpa em quem comete crimes. Nem bandidos nem terroristas tem culpa, pois esta ésempre jogada a priori em objetos de ódio cultural por meio de explicações vagas e genéricas. Algo não distante das sessões de ódio de 1984.



A revista MAD antigamente tinha uma seção chamada Argumento Mágico Instantâneo. Pois bem, façamos um para essa modalidade de debate:



1. Pegue um problema.

2. Pegue algo que você não goste.

3. Diga que o problema é culpa do que você não gosta.



Se o interlocutor compartilhar dos teus gostos, vai concordar com você, sem necessidade de demonstração.



Exemplo: A Igreja Católica é culpada pela disseminação de AIDS na África; os empresários são culpados pelo alto custo de vida; os EUA são culpados pelo desemprego no Brasil; a Coca-Cola é culpada pela falta de dentistas no interior; o McDonnalds é culpado pela obesidade no mundo; os setores conservadores são culpados pelos escândalos de corrupção do governo Lula. Tente você também.



Também é válido referir-se a entidades vagas ou não existentes que, desde que sejam devidamente identificadas na categoria de grupos odiados, serão aceitas como reais, como forças ocultas, banqueiros de Wall Street, poderosos, oligarquias, elite, etc. Afinal, quem pode ousar defender os poderosos, seja lá quem forem!



Quanto ao título deste post, é esquecido por completo. E com ele a capacidade humana de usar a consciência e o discernimento. O esquema de pensamento pós-moderno (olha aqui de novo) erelativista consiste na recusa em seguir o conceito medieval e ultrapassado de que verdade e mentira sequer existem como categorias aceitáveis. Não, não. Agora é gostar e não gostar, ser ou não últil, politicamente correto, pelo social, pela cidadania. Verdade e mentira, nem pensar. Certo e errado, então, são inaceitáveis.



Não é questão de não mentir nunca e dizer a verdade sempre, um padrão difícil de alcançar, mas de, na hora de elaborar um pensamento, dar peso à verdade (com v minúsculo mesmo), e refletir se o que você diz, apesar de conveniente, não é falso. Sequer trata-se de ter a verdade como valor único, mas de aceita-la com um valor válido.

quarta-feira, 6 de julho de 2005

Philo-deal

Mais um desses testes online. As perguntas são meio confusas, mas, no fim, dá para tirar um resultado mais ou menos coerente, methinks.



You scored as Divine Command. Your life is directed by Divine Command: Your God and religion give you meaning and direction.





More info at Arocoun's Wikipedia User Page...

Divine Command

80%

Kantianism

55%

Existentialism

55%

Hedonism

50%

Justice (Fairness)

45%

Strong Egoism

40%

Utilitarianism

25%

Apathy

5%

Nihilism

5%

What philosophy do you follow? (v1.03)
created with QuizFarm.com