terça-feira, 20 de abril de 2004

Robin Hood e os impostos

Um grande engano do mundo atual é a insensibilidade ao aspecto da coercitividade.
Claro que existe uma responsabilidade moral de ajudar uns aos outros, mas não
na marra. Não existe caridade ou fraternidade à força,
sob peso do poder e violência do Estado. De qualquer modo, como se sabe,
a "ajuda" acaba sendo dissolvida na burocracia e ineficiência
e apenas atrapalha, sugando recursos preciosos da sociedade.


Robin Hood não era aquele que "rouba dos ricos para dar as pobres"?
Mas, pensando bem, era o xerife de Nottingham que cobrava impostos extorsivos
da população. O que o Robin fazia era pegar a grana e devolver
aos seus legítimos donos. Claro que é mais catchy que
"aquele que rouba dos coletores de impostos para devolver aos pobres"
.


Não adianta tentar jogar nobres intenções sobre a sanha
tributária do xerife de Nottingham. Na falta de um Robin Hood, o governo
fica com quase metade da riqueza do país.