domingo, 2 de outubro de 2005

Porque Votar Não ao Desarmamento

Porque toda elite bonitona que vai à TV falar mal das armas não vive sem elas.


Porque essa lei aplica-se exclusivamente ao cidadão comum, ou seja, para quem é pobre ou de classe média. Quem é rico ainda pode ter segurança armada. Não muda nada.


Porque os políticos, empresários e artistas ricaços que são a favor do desarmamento vão continuar tendo seguranças armados protegendo a si e sua família, mas o cidadão comum ficará à mercê da bandidagem. O desarmamento é só para você que não é cheio de grana.


Porque o pressuposto maior do desarmamento civil é que a polícia é plenamente capaz de prover segurança aos cidadãos, e se isso é falso de um modo geral, é totalmente falso no Brasil.


Porque retirar o direito de defesa de quem pode menos em locais de segurança pública falida é uma covardia.


Porque os argumentos são baseados vagamente em estatísticas que nunca são apresentadas e postas sob escrutínio. Pode perguntar a qualquer defensor do desarmamento para apresenta-las, e falhará.


Porque países como Canadá e Suíça possuem altíssimo nível de armas por residência, e não tem problemas significativos de violência.


Porque controle de armas é medida típica de governos totalitários. É mais um direito que o Estado priva o cidadão.


Porque o único resultado prático vai ser prender cidadãos de bem que são forçados a se armar porque o Estado é incapaz de protegê-los. E o Estado prefere prender cidadãos de bem a prender bandidos, porque tem medo de enfrentar estes. Na área onde o bandido manda, Estado não manda.


Porque isso é um esquema óbvio que tem como objetivo apenas tirar mais direitos individuais e aumentar a insegurança pública e dependência do cidadão ao Estado.


Porque a campanha é baseada numa propaganda política de baixo nível, recheada de inverdades e falsidades.


Não recomendo ninguém a ter uma arma. Mas acho um absurdo proibi-las. Não que faça diferença, uma vez que já é quase impossível comprar legalmente uma arma. O referendo visa tão somente dar falsa legitimidade a uma perda de direitos.


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