sexta-feira, 31 de dezembro de 2004

Desastre na Ásia

Momentos como esse desafiam nossa compreensão. Uma perda de vidas tão grande nem consegue ser concebida. Talvez o impacto chegue mais forte nas imagens de um pai chorando pelo filho morto, uma Pietá que ecoa no fundo da alma. Seres humanos jogados na praia. Enterros em valas comuns, por necessidade. Todo tipo de filosofia ou construção racional parece pequeno diante de tudo isso. Questiona-se a condição humana. Somos gigantes, dominamos o mundo, mas ao mesmo tempo somos frágeis. Talvez a questão maior humana seja a duvida se somos eternos ou efêmeros. O mundo, quem sabe, talvez consista em muitas perguntas e só uma resposta.

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