sexta-feira, 28 de janeiro de 2005

O mistério do Sudário de Turim

Sempre é bom ter algo de misterioso e sagrado em um mundo de ideais pasteurizados e entusiasmos insossos.


Um novo estudo publicado em uma revista cientifica indica que a Relíquia é mais antiga do que se imaginava. Nenhuma surpresa, visto que os testes de Carbono 14 foram objeto de criticas. Ao que parece, as amostras colhidas não faziam parte do tecido original.


Trata-se sem dúvida de algo excepcional. Mesmo que fosse falso, seria completamente único. Em plena idade média um artista teria conhecimentos de anatomia séculos antes de seu tempo. E o meio pelo qual a pintura foi fixada no tecido até hoje é um total mistério.


Sempre deve ser lembrado que o Sudário não é oficialmente reconhecido como verdadeiro. E não é provável que qualquer estudo possa declará-lo autêntico. A fé não pode depender de provas materiais. Felizes são os que acreditam sem ver.


Portanto, não deve ser encarado como algo necessário. Mas o fato é que existe, e não pode ser ignorado. O homem tem a liberdade e a capacidade de racionalizar dados empíricos para melhor adequá-los às suas convicções. Quem tem fé não precisa do Sudário. Pode acreditar, mas não de uma maneira dependente. Quem não tem fé dificilmente mudará de opinião por uma prova cientifica.


Acredito que o Sudário sirva para nos fazer meditar sobre a Paixão e Ressurreição de Cristo. Um símbolo sobre a realidade que alterou para sempre a condição humana.


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