segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

A gentalha da filosofia

O estudo sério do corpo de trabalho filosófico escrito pela humanidade nos últimos séculos leva a conclusão de que quase tudo feito desde o séc XVII é de se jogar fora. Um lixo completo feito por gentalha da pior espécie. Uma verdadeira festa estranha com gente esquisita. Calhordas de baixo nível e sem elegância. Gente que não se poderia receber num jantar. Vejam alguns da fina flor da canalha que é levada tão a sério pelos intelectualóides se acham no direito de mandar na tua vida. Note bem que muitas vezes nem é necessário a recorrer a princípios externos. A própria lógica interna é auto-refutável. Em geral são ateus. Alguns caem na loucura, no niilismo, ou nas duas coisas. Traços freqüentes são simplificações grosseiras, falácias lógicas e raciocínios circulares.


Hegel

Lunático dialético. Nessa época era moda era tentar reduzir tudo do universo a duas ou três regras fundamentais. De acordo da dialética de Hegel todas as idéias do mundo eram teses ou anti-teses, que resultavam em sínteses. Ou algo assim. Difícil saber. O terror da revolução francesa ocorreu justamente porque ela foi o primeiro regime de liberdade no ocidente. Entenderam? O terror é prova da liberdade. As teorias de Hegel são como obras conceituais pós-modernas. Muita gente que diz de entende para tirar onde de intelectual. É como na saída de cinema de filmes ruins europeus. Devido a essa multiplicidade de interpretações, saiu muita coisa estranha de suas teorias, em especial de ideólogos revolucionários e totalitários.


Marx

Burguês metido a rufião. Nunca trabalhou da vida, pegava a empregada, mas não deixava o filho resultante desde caso comer na mesma mesa. Vivia a custa da mulher e do amigo rico. Esses detalhes seriam irrelevantes não fosse a afirmação que apenas os trabalhadores podiam criar teses para se libertar do julgo burguês. Deu inicio a uma longa linha de burgueses que defendem que apenas os trabalhadores podem desenvolver teses marxistas. Era uma espécie de pioneiro do Walter Salles, banqueiro playboy que faz filmes comunistas com dinheiro publico.


Entendam o raciocínio. Qualquer burguês que escreva uma teoria econômica, filosófica ou política obviamente é um mentiroso que quer explorar os proletários. A maioria esmagadora, senão a totalidade dos escritores comunistas era burguesa. Todos repetem a mesma coisa. Isso ainda é levado a sério.


Existe também a alegação que o comunismo é “cientifico” a despeito da total ausência de constatação empírica. Mas ciência empírica é coisa de burguês. Gigantes da economia refutam com ampla capacidade tudo que Marx escreveu como lixo. Mas economia é coisa de burguês. A experiência história mostra que foi um desastre total. Mas história é coisa de burguês. E por ai vai. Pegue qualquer coisa que refute o que marxismo, afirme que “é coisa de burguês”, e está feito o contra-argumento. Já veio embutido na própria teoria. É o personal contra-argumentator Tabajara. Seus problemas acabaram.


Uma nota interessante é que torcia pelos “enérgicos americanos” quando estes invadiram o México e tomaram-lhes um terço do território. Obviamente, virou herói dos latino-americanos cultos em sua luta contra o imperialismo. Esse fato sugere que na América latina a definição de culto deve ser diferente do resto do mundo.


Hume

Panfletário barato. Curiosamente, o comportamento que descreve como regra geral basicamente demonstra que toda sua teoria é auto-refutável. Trata-se de algo tão obvio que deveria apenas influenciar mentes desavisadas com um desejo muito forte de serem enganadas.


Senão vejamos. Hume dizia que razão humana não existia. A razão era um lacaio para a vontade. Em outros termos, a pessoa cisma com alguma coisa, e, por mais estúpido que seja, depois inventa uma teoria imbecil para justificar.


Hume era ateu. Queria inventar teorias para dar suporte sua idéia. Como não pode fazer isso racionalmente, decidiu tirar do bolso uma regra dogmática afirmando que milagres não existem e quem disser o contrário não é confiável. Motivo: Ele, Hume, cismou de ser ateu e resolveu inventar uma teoria imbecil. Simples.


Funciona assim. Afinal, alguém estava lá para ver os milagres?


Estava? Centenas de pessoas? Ah, mas é mais provável que não seja verdade. Porque? Sei lá, porque deu na telha do Hume. Vejam a pedra basilar do ceticismo moderno, um sujeito que dizia que razão não existe. Isso no iluminismo. Na era da razão, um sujeito vem e diz que razão não existe, não serve para nada. Hume desenvolveu uma teoria racional explicando que teorias racionais não existem. O que fazem? Levam ele a sério. Devia se chamar ilusionismo.


Esse pessoal que se diz muito cético e racional faz totens para o Hume. O ceticismo moderno é irracional e consiste em criar teorias ridículas baseadas em vontades e desejos pré-estabelecidos. Qualquer pessoa racional deve ser cética em relação a eles.


Antes deles tentaram obter provas contra o cristianismo pela arqueologia, e deram com os burros n'água. Então chega esse sujeito veio com essa teoria esdrúxula. Também fez um argumento anti-design também. Não só era um argumento muito ruim como parece seguir a regra sobre razão. O sujeito não gostar de algo, então inventa uma teoria qualquer. O principal ensinamento de Hume talvez tenha sido que se pode usar qualquer teoria que satisfaça tua vontade, por mais que seja ruim.


Comte

Clinicamente louco. Inventou o positivismo. Considerado um dos pais da sociologia. FHC que o diga. Fez sucesso no Brasil. Os dizeres “Ordem e Progresso” na bandeira brasileira saíram a mente pirada do Comte.


Nietzsche

Clinicamente louco. Esse ai queria virar o super homem, mas, ao invés de criptonita, terminou em hospícios com fama de quem abraça cavalos. Um dos poucos méritos não zoolóficos era afirmar que o marxismo é coisa de imbecil. Era contra o cristianismo, moralidade, ética, solidariedade, essas coisas. Claro que fez um sucesso danado.

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